Perfil



Nome: Princesinha
Idade: 25 anos
Moro em: São Paulo

Minha História: Sofri abuso sexual na infância. Durante 14 anos preferi acreditar que esse episódio isolado na minha vida não tinha me afetado em nada, mas isso mudou no final do ano passado, quando me permiti ser levada por Deus a lugares onde ninguém antes havia penetrado, nem eu mesma. Essa tem sido a melhor e mais difícil época da minha vida, por isso quero compartilhar minha história com vocês, a forma como tenho aprendido a lidar com os sentimentos confusos que ficam dentro da gente que sofreu esse tipo de agressão.

TUDO O QUE ESTÁ ESCRITO NESSE BLOG É PARTE DE UM DIÁRIO QUE COMECEI A FAZER EM AGOSTO DE 2004, SEM NEM IMAGINAR QUE UM DIA IRIA PUBLICÁ-LO. ALGUMAS COISAS MUDARAM, ESTOU MELHOR, E POR ISSO DECIDI COMPARTILHAR TUDO O QUE APRENDI NESSE TEMPO QUE TENHO LIDO, PENSADO E CONVERSADO SOBRE O ABUSO SEXUAL. SE VOCÊ DESEJAR AJUDA, ENTRE EM CONTATO.

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10.12.06

Quinta-Feira, 30/09/2004, 20h30

É incrível como o simples fato de escrever sobre o que eu sinto faz com que eu mude a minha postura. Eu estava decidida a não falar sobre o sentimento de culpa que veio sobre mim depois do sonho (uma "recaída" à minha reação de autoproteção). Até que resolvi reagir e escrever. E foi instantâneo, pq logo depois senti vontade de falar sobre o q eu estava sentindo.

Enfim, chegou o momento de conversar com a Sandra. Foi bom que eu não me senti tão ansiosa e apavorada como no dia da primeira conversa. Assim, falamos rapidinho, mas foi legal pq pude ver algumas coisas de uma nova maneira.

Comecei falando sobre o sonho, e depois sobre o sentimento de culpa. Aí ela lembrou da comparação entre Pedro (arrependimento) e Judas (remorso). Eu ainda não tinha pensado nessa questão dessa forma. A culpa verdadeira leva ao arrependimento, a culpa falsa leva ao remorso.

Falei tb que meu pai sempre me procurou e eu não correspondi qdo ele pediu perdão, ou qdo disse que me amava. Aí ela me fez uma pergunta que eu vou tentar responder agora: Por que vc não procura o seu pai?

Creio que a principal razão pela qual eu não me aproximava dele era o medo da exposição de quem eu era. Eu achava que precisava ser forte, mas a falta que eu sentia dele era grande demais para que eu pudesse encarar. Como sempre, ignorar era o melhor a fazer, pelo menos assim eu poderia demonstrar que era forte. Por isso não o procurava... ignorá-lo era mais fácil do que suportar a dor que eu sentia com a separação.

¤ Por: ¤ domingo, dezembro 10, 2006 ¤

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